quarta-feira, 4 de abril de 2012

PORRA HOMENS 04 - Porra, falta de homens!


Após uma série de conversas descontraídas sobre relacionamentos, fui requisitada, na verdade intimada, por minhas caras amigas, Mari e Bru, a escrever um artigo sobre o sexo oposto.

            Sentir-se mais lisonjeada, impossível. Afinal, falar acerca das nuâncias masculinas não é trabalho fácil e a ser realizado por qualquer pessoa.

            Ao contrário do sustentado por mentes limitadas, nós mulheres, não somos tão complicadas quanto nossos amigos homens. Basicamente, há dois tipos de mulheres: a menininha, frágil, frescurenta e insuportável; e a mulher, com culhões imaginários, ou como eu gosto de chamar: “perfeição divina”.
           
            Tal classificação para mim, como para outras mulheres, torna-se evidente ao se ter em seu círculo de amizades a predominância masculina.

            Para os homens a coisa é ainda mais simples, visto que eles não se apegam a diversas coisas, que nós mulheres nos apegamos, por exemplo, cor de sapatos, maquiagem e afins.

            Bom, até o presente momento falei, falei, e nada disse com relação ao meu objetivo, qual seja o de demonstrar como a mente masculina é complexa e em grande parte falha.

            Comecemos então pelo óbvio. Alguém já parou para pensar na sistemática dos relacionamentos amorosos? Bom, para quem nunca o fez, recomendo que o faça, pois além de um exercício de autoconhecimento, é uma ótima oportunidade para entender o motivo pelo qual nossos ex´s são pessoas desprezíveis e mais “insignificantes que o excremento da barata no canto da porta”.

            A priori, o mundo conhece a carência em sua forma feminina, mas nunca se ouve falar, ou se ouve de uma forma tímida, sobre a carência masculina.

            A carência masculina está presente nos caras vulgarmente conhecidos como “putões”, “galinhas” ou afins. Prefiro, eu, chamá-los de punheteiros, pois os componentes desse grupo são aqueles que possuem a síndrome de tatu : “ não podem ver um buraco, que já querem entrar”. Tal categoria caracteriza-se pela intensa necessidade de ter alguém ao seu lado, e.  mais intensamente, de tornar-se importante para alguém. Ora, esses são os famosos caras que namoram simplesmente por namorar, E quem nunca se deparou com um desses infelizes que atire a primeira pedra. O tesão gira em torno da arte de conquistar, a arte pela arte. E no final, sou adepta da teoria de “quem ama demais, não ama ninguém”.

            O problema é que, diferentemente das mulheres, os homens não possuem tal divisão em dois segmentos. Ainda, pior, o problema não são os putões (punheteiros), esses são de fácil constatação, a fucking porra é os cidadãos “bonzinhos”, com pinta de aspirante a pai de família, esses, como veremos a seguir, são os que nos deixam com as madeixas de pé.

            Antes de adentrarmos ao mérito dos bonzinhos mal resolvidos, urge atentar para outras classificações de homens, mas que não são muito relevantes para o nosso texto, tais como os virgens, que só se realizam com o Mario Bros, e os com a síndrome de “Édipo Rei” que, apesar de numerosos, requerem um estudo mais avançado.

            Seria muito injusto um mundo composto com mulheres bacanas e somente com caras escrotos, certo? Pois bem, eu também acho. E de fato, há caras legais, teoria da ação e reação. Ocorre que, na atualidade e diante da perda ou inversão de valores (abstraia, assunto para outro post!), os homens que eram bonzinhos, tornaram-se os maiores digníssimos filhos de uma quenga, com todo respeito às profissionais do sexo.

            A respeito disso, precisamos fazer um paralelo com os relacionamentos amorosos. Basicamente a história é a seguinte: “Aurélio, bonzinho, apaixona-se por Filó, vadia. Filó era uma namorada desgranhenta, em virtude disso, Aurélio cansou de tal situação e pôs um término da relação. Aurélio, desolado, cai na vida bandida, e mete até esfolar. Conhece Marcela, boazinha, que é enxergada somente como objeto sexual. Cansado da esbórnia, decide ingressar em uma relação. Conhece Mercedes, vadia, e namora, recomeçando o ciclo”. Vejam, o bonzinho nunca deixa de ser bonzinho em sua essência, porém, ilude e machuca meninas legais por um estado infantil.

            Gente, não há momentos decisivos para se namorar ou putanhar, há apenas oportunidades de conhecer pessoas sensacionais ou pessoas escrotas.

            O que me deixa mais intrigada com o sexo masculino é como eles são tão bem resolvidos e práticos para certas coisas, e cagam (Word sugeriu a palavra “defecam”, mas tenho liberdade de escrita =]) no pau nesse aspecto.

            Na verdade, os homens não sabem o que querem, e as mulheres que eles tanto exaltam, não lhes interessam. Eles são inseguros o bastante para nem querer arriscar. Contentam-se com a bonitinha que faz um oral mais ou menos, já que a boca da guria tem que ficar ocupada, de tanta merda que sai dali.

            Ora, cadê a inteligência e a astúcia masculina?

            Por essa razão que estou cansada de repetir: “os homens estão em extinção, mas o muleques, ahh, esses estão em alta”.


(Por Marina)

Um comentário: